Quase todas as noites, a Carol e eu assistimos a alguma série. Hoje foi a vez do episódio 21 da quinta temporada de House.
Como eu venho comentando aqui neste blog, House teve uma queda significativa na qualidade. A “receita de bolo” continua dando certo, mas, tudo que é demais, enjoa. Eu sempre falo que a solução poderia ser o aparecimento de alguma trama envolvendo os personagens fixos.
Semana passada, quando postei o clip preview da série eu disse que o episódio prometia. Não me enganei, o episódio foi assim, digamos, “alucinógeno”.
Pra começar, os criadores usaram um recurso genial, e da maneira correta. Grande parte do episódio foi contada e mostrada na primeira pessoa, ou seja, a nossa visão era a do paciente.
Tudo começa num quarto de hospital, um paciente está deitado, a câmera mostrando os médicos ao redor, comentando sobre a morte do paciente. Enquanto isso, ouvimos o pensamento do paciente tentando convencer os médicos de que está vivo. Impossível.
O paciente está com a síndrome do encarceramento e não consegue se mexer. Só consegue piscar os olhos. Os médicos já conversam sobre a doação de órgãos e o desespero toma conta do paciente. É nesse momento que aparece alguém olhando para ele e dizendo que ele está vivo. Era o doutor House.
House convence o médico e consegue a permissão do paciente para levá-lo ao seu hospital. Lá começa a batalha para curar o homem. Paralela a essa trama, Taub vive um conflito, tentando decidir se continua a trabalhar com House ou desiste.
Depois de muitas reviravoltas médicas e técnicas demais para explicar nesse blog, Kutner consegue achar a resposta para o problema do homem. Leptospirose. O paciente é curado, mas a última cena do episódio me deixou preocupado. A visão do House ficou parecida com a do cara da síndrome do encarceramento, e acabou.
O final da temporada promete, mas o episódio 21 já valeu muito. Foram referencias a séries de TV como “Heroes”, além, é claro, do principal, a utilização da câmera. Até o efeito dos olhos embaçados, foi tudo muito bem feito. Resta saber se vão manter o nível.
terça-feira, 31 de março de 2009
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