Por mais que eu goste da série House, tenho que admitir, a "casa caiu". Por mais que que os casos médicos continuem interessantes, sinto a falta de uma trama pessoal dos personagens fixos da série. A indefinição entre House e Cuddy está, simplesmente, irritante. A Carol costumava falar muito bem da Cameron e eu ficava desfazendo, só pra contrariar, mas ela está fazendo muita falta como personagem da equipe principal. Era mais um detalhe na trama.
Quanto ao relacionamento entre House e Wilson, a cada dia que passa acho mais surreal. O papinho de “contrato social” visto num dos últimos episódios que assisti foi uma das coisas mais toscas que já assisti na série. Que ser humano normal teria paciência de continuar amigo de um ser como Gregory House? Se houvesse um cuidado maior com a elaboração das atitudes do Wilson, se houvesse preocupação em trazer essas atitudes para a vida real, House já teria sido espancado ou ignorado. Desta vez, não como uma briguinha de criança, mas um sério rompimento.
Outro detalhe que mostra o distanciamento da realidade é o relacionamento dele com a equipe, na verdade, uma grande demonstração do já conhecido “assédio moral”. Eu sempre ouvi falar que os americanos processam por qualquer motivo, mesmo os motivos mais tolos, mas processam. Como pode, mesmo depois de tanta humilhação, a equipe de trabalho permanecer tão apática e conformada com tantas demonstrações de assédio moral?
A questão da audiência é muito complexa, principalmente em tempos de globalização. House pode até ser bem visto lá nos EUA, mas, cá pra nós, já está perdendo a graça.
Os roteiristas da série precisam agir rapidamente e criar uma bela trama envolvendo os personagens principais. Caso isso não aconteça, House pode cair na rotina, se é que podemos dizer que ainda não caiu.
Quanto ao relacionamento entre House e Wilson, a cada dia que passa acho mais surreal. O papinho de “contrato social” visto num dos últimos episódios que assisti foi uma das coisas mais toscas que já assisti na série. Que ser humano normal teria paciência de continuar amigo de um ser como Gregory House? Se houvesse um cuidado maior com a elaboração das atitudes do Wilson, se houvesse preocupação em trazer essas atitudes para a vida real, House já teria sido espancado ou ignorado. Desta vez, não como uma briguinha de criança, mas um sério rompimento.
Outro detalhe que mostra o distanciamento da realidade é o relacionamento dele com a equipe, na verdade, uma grande demonstração do já conhecido “assédio moral”. Eu sempre ouvi falar que os americanos processam por qualquer motivo, mesmo os motivos mais tolos, mas processam. Como pode, mesmo depois de tanta humilhação, a equipe de trabalho permanecer tão apática e conformada com tantas demonstrações de assédio moral?
A questão da audiência é muito complexa, principalmente em tempos de globalização. House pode até ser bem visto lá nos EUA, mas, cá pra nós, já está perdendo a graça.
Os roteiristas da série precisam agir rapidamente e criar uma bela trama envolvendo os personagens principais. Caso isso não aconteça, House pode cair na rotina, se é que podemos dizer que ainda não caiu.
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