Life / Menina Veneno

Enquanto Dexter – minha série favorita – está de recesso, a série que mais me prende é Life. Ainda estou no começo, mais precisamente no episódio 10, mas do jeito que estou assistindo rápido, em pouco tempo termino a segunda temporada.

Como eu já havia mencionado, a série segue um pouco a linha de “The Mentalist” e “Lie to me”, mas hoje, já posso dizer que foi cada um para um lado. Nos primeiros episódios de uma série, geralmente o caminho ainda não está definido, mas, com o passar do tempo, a série vai ganhando uma cara, uma “personalidade” própria. Life chegou a esse estágio, e tem uma estória muito boa. Gostei muito dos casos, muito criativos, e as cenas são muito bem produzidas. A série promete, já sinto dificuldades em assistir a apenas um capítulo por dia.


Menina Veneno


Não poderia ficar sem falar sobre a novela on-line Menina Veneno neste post. Estou empolgado para conhecer a saga de Maria Geeda, mas, tenho que confessar que fiquei um pouco perdido no capítulo de ontem (sexta). Estava até conversando sobre o assunto com a minha amiga Amanda, que está longe de querer abrir uma conta conjunta para o casório. Talvez, a quantidade de citações externas deixe os leitores um pouco confusos (quase a metade do capítulo), acho que foi muita "enrolação". Outra coisa que eu achei um pouco excessiva foi a quantidade de acontecimentos pelos quatro cantos da cidade. Mas é isso aí, a gente só pode emitir uma opinião mais consistente sobre um trabalho como esse após ler a novela inteira. Que venha o terceiro capítulo de Menina Veneno.

Meu deus, que angústia, meu espírito crítico não me deixa ficar quieto. Eu juro que eu tentei ser bastante ameno nos meus comentários, mas não dá, eu não consigo. O anjinho fica aqui dizendo para eu publicar este post assim mesmo, mas ao conversar com Amanda, minha amiga de longas datas, eu sinto a sensação de que ela está a se perguntar: Quem é esse que está falando comigo? Esse não parece o Alex que eu conheço. É como se eu deixasse de ser eu. Sempre fui um crítico de tudo, as vezes até em exagero.

Vamos lá: A internet é um meio de comunicação não linear, onde o usuário pode ir e vir, sempre seguindo os links de acordo com sua vontade. O usuário escolhe a ordem desejada na hora da leitura, mas o excesso na utilização deste recurso pode atrapalhar. Pelo que percebi até agora, Maria Geeda e os outros personagens não possuem um rosto que em breve será exibido. A iniciativa de utilizar uma comparação para defini-la veio a calhar, fica muito mais fácil para o usuário imaginar como ela é, ou com quem ela se parece. Mesmo assim, acho que faltam mais descrições, isso nos deixaria mais envolvidos na trama. A escolha de Aracaju como cenário ajuda bastante na ambientação. As fotos também ajudam muito.

É interessante colocar essas cenas que estariam ocorrendo pelos quatro cantos da cidade. No primeiro capítulo, houve uma menção ao Precaju, dizendo qual bloco estava na avenida no momento da queda, e isso foi legal. O problema é que ao ser usado em excesso, o texto fica redundante.

Eu sempre quis escrever uma estória, já comentei em meu outro blog que meu hábito de leitura aumentou muito depois que comecei a ler livros sobre tráfico de drogas, sociedade e criminalidade. Essa minha vontade de escrever ficou só na vontade mesmo. Isso porque é difícil demais você, ao mesmo tempo, amarrar uma boa estória e o leitor em sua leitura. Como a Amanda comentou no “Pasteis de vento” (que não são de vento), a Internet é muito dinâmica e é preciso muito empenho e coragem para manter uma novela indo ao ar apenas duas vezes por semana.

Bom, depois dessa, estou me sentindo um pouco mais “eu”. Continuarei acompanhando Menina Veneno e fazendo meus comentários sempre.

P.S. Obrigado, Amanda, você trouxe o meu “eu” de volta. Acho que tomei muito antialérgico (DESALEX)