A projeção começou e uma dúzia de guris mal educados entrou e eu pensei: eu não vou perder meu dia, eu não vou perder meu dia... como um mantra. Mas graças a Alex eles ficaram caladinhos.
Começou a projeção e eu reconheci o pai do Kirk na hora. Depois fui reconhecendo cada personagem e confesso que a minha emoção foi tão grande que até vontade de chorar eu tive. E olhe que eu não choro em filmes, nem na morte do pai do Simba eu chorei. É a emoção de uma fã que acompanha a série desde que nasceu. Minha mãe me embalava assistindo star trek. Desde muito pequena eu fazia o cumprimento vulcano e falava "vida longa e próspera". Eu tenho 28 anos de idade e nasci trekker. Minha avó achava que era algum tipo de doença, um autismo. "Essa menina fica vendo esse seriado o dia todo... vai ficar doente!!"
O filme me surpreendeu, foi lindo ver a amizade de Kirk, McCoy e Spock. Posso dizer que não deve ter sido uma tarefa fácil para o J.J. Abrams. São muitos os fãs da série clássica e esses fãs são super exigentes, qualquer tropeço seria praticamente uma condenação ao apedrejamento eterno. Claro que não foi perfeito, nada é. Mas foi muito além do esperado.
Os atores foram super esforçados. O Chris Pine (Kirk), fez algumas caras, bocas e a fanfarrices do capitão da Enterprise. Até aquela cruzadinha de pernas quando senta na cadeira na cena final... incrível. O Zachary Quinto como Spock me surpreendeu, fantástico. Karl Urban como McCoy é demais!! igual. Aliás ele já era fã da série, acho que isso facilitou um pouquinho. Chekov engraçadíssimo e com aquele sotaque russo que faz toda a diferença. Sulu, com as habilidades em esgrima. Uhura, que me surpreendeu, pois na clássica não tem nenhuma referência de um romance com Spock, mas a atriz mostrou toda a força e garra que a Nichelle começou a apresentar nos filmes da saga. Scott, nem se fala... impagável, criativo, engraçado e como sempre ele sempre dá um jeitinho, de última hora de tirar a nave do perigo. Mas é claro que ele disse aquela frase: "estou fazendo tudo que posso capitão".
Sempre achei que Kirk fosse o capitão mais sem noção e fanfarrão. Ele adora pegar as ordenanças; quando tem que trapacear ele o faz; quando precisa "jogar poker" e blefar pra ganhar uma guerra ele é o mestre. Não é muito diplomático, mas é o mais carismático.
Acho que o McCoy e o Locke (Lost) são parecidos . Emoção, coração e fé. Spock é um pouco o Jack, ciência acima de tudo, ceticismo. Kirk é o meio termo. Ameeeeiii!!!!
Me emocionei demais quando a música tocou no final do filme. A música da série clássica. E a voz ao fundo de Spock: "space, the final frontier...". Pensei que deveriam chamar o Shatner, mas mataram ele no filme daquela forma ridícula... deixa pra lá
Achei confusas as explicações de viagem no tempo e tudo mais, mas valeu. Só de rever os personagens sendo reeditados com tanto cuidado, além da presença do Leonard Nimoy... não tem preço. Vi e recomendo para as pessoas que são fãs e para os que gostam de ficção.
Sei que novos fãs aparecerão e finalmente Star trek terá o reconhecimento que merece, aliás já é um ícone, uma referência preciosa, uma senhora série que se sustentou por mais de 40 anos e está sempre ressurgindo. Esse filme possibilitará uma reformulação total de tudo vimos até hoje. A volta ao passado com o ciclo alterado da história é uma chance para que venham novos roteiros. Como diria Spock "sempre há possibilidades"...
Obrigada "Grande pássaro da galáxia" ou Sr. Gene Roddenberry, que se foi, mas deixou uma grande obra.
"Vida longa e próspera" a todos.
Que Happy day!!!
Um comentário:
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